Cesar Lima


Cesar Lima


Nasceu no Rio de Janeiro no dia 07 de maio de 1960

(Cesar Augusto Flores de Lima)

ONDE E COMO COMEÇOU
Começou a se interessar por dança porque no período de faculdade (Educação Física, parou no ultimo período para poder se dedicar ao ballet) uma forma que encontrei a ajudar meus pais a custear meus estudos foi participando de um grupo de dança folclórica na faculdade. Eles tinham um grupo de dança, um grupo de teatro e um grupo coral. Eu me interessei em participar do grupo de dança folclórica porque de acordo com o seu rendimento você tinha uma bolsa, um percentual de desconto. Para ajudar meus pais eu entrei no grupo e comecei a dançar e com isso conheci pessoal de academia, gente que dançava no Theatro, pessoas que faziam ballet clássico, dança afro, jazz, e me interessei por dança afro pela influencia da dança folclórica e fui para o Centro de Dança Rio, da Mariza Estrela. Os espetáculos da escola eram em anos alternados e aquele era um ano em que faria espetáculo e nos anos em que ela fazia espetáculo ela ganhava bolsas só que essa bolsa acabava no final do ano. Então uma professora – Alice Arja – me disse se você fizer aula de clássico eu consigo bolsa para você fazer as outras coisas. Eu consegui bolsa para o afro e para o sapateado e eu me apaixonei tanto pelo ballet clássico que eu me dediquei inteiramente ao ballet. Meus primeiros professores nessa escolar foram Amélia Moreira e Eric Valdo. Saindo de lá procurei uma Cia Jovem, mas essa Cia. se dissolveu e aí conversei com as pessoas para saber se eu poderia ser bailarino e aí eu mergulhei de cabeça. Fui procurar D.Tania (Tatiana Leskova) para ela me preparar para fazer o concurso do (Theatro) Municipal


FORMACAO PROFISSIOANL
Nunca precisei estudar fora. Como eu comecei com a Amélia e o Eric e ambos ensinavam pelo método russo, quando eu saí de lá e fui procurar professores de fora do Theatro procurei D. Tania e fazia aula com Eric e com o Aldo (Lotufo) e D. Eugenia (Feodorova). Posteriormente eu me identifiquei e fiquei somente com D. Eugenia porque dentro dessa linha que eu comecei a aprender D. Eugenia era mais pura, era mais fiel totalmente ao método russo. Eu sempre fui muito radical com isso porque eu pensava da seguinte forma: é mais ou menos como você aprende uma língua se você aprende inglês na segunda, francês na terça, alemão na quarta, na quinta italiano e na sexta espanhol você vai levar muito mais tempo para falar em todas essas línguas.  Em 1986 entrei para o Theatro e todo o resto da minha formação (eu já tinha 4 anos de estudo, comecei aos 18 anos eu fazia 4 aulas por dia) e foi aí que tive oportunidade de conhecer outros professores, mas basicamente, minha formação foi com Amélia (Moreira), Eric (Valdo), D. Tania (Tatiana Leskova) e D. Eugenia (Eugenia Feodorova). Inclusive quando comecei a dar aula na Escola do Bolshoi em Joinville eles ficaram preocupados achando que eu iria fazer diferente Sr. usa as mesmas normas daqui. A Larissa, que é uma professora formada na Rússia disse você e o brasileiro mais russo que eu conheço. Aquelas coisas antigonas que os russos faziam nem eles fazem mais. Não e só na quantidade, mas na maneira de fazer. Eles também entenderam que a dança mudou. Eu procuro ver a dança com os olhos da atualidade. Nem eles fazem aula como antigamente. Quem acha que escola russa e aquilo que a gente via antigamente   nesses filmes super8, essa pessoa esta desatualizada. Eles são mantenedores de certas tradições, mas eles também sabem que as coisas mudaram.

PORQUE QUIZ ENTRAR PARA O CORPO DE BAILE
No Brasil, naquela época, e ainda temos hoje, algumas companhias estatais. Eu tinha dois objetivos ou trabalhar no Theatro Municipal ou no Guaíra. Se eu não conseguisse eu ia desistir, voltar para a faculdade e seguir outro rumo. Porque eu queria uma certa estabilidade. Existe uma ideia de que ballet não pode ter estabilidade porque as pessoas se acomodam e trabalham mal, trabalham de qualquer jeito. Depende, eu fui estatutário a vida inteira e trabalhei com afinco todo o tempo enquanto dancei. Quando eu parei de dançar e me foi dado oportunidade de continuar no Theatro como professor, eu não dou aula todo dia porque eu não sou escalado todo dia. Se o Theatro quiser que eu de aula todo dia vou dar, se quiser que eu de duas aulas por dia vou dar porque eu sou pago para trabalhar de 10 as 16hs. As vezes a Beatriz (Mellucci) me pergunta – você pode dar aula amanha? Eu respondi: eu não posso eu devo, porque diariamente de 10h as 16h ou fins de semana, quando precisarem em qualquer horário eu vou porque eu sou funcionário do Estado do Rio de Janeiro e tenho obrigação de estar à disposição do meu órgão de origem. Quero ser comunicado que vou dar aula amanha porque se tiver algum medico ou outra coisa programada eu cancelo. Não tem diferença de qualquer outro funcionário o estado. Se é uma coisa que você gosta não tem porque parar de fazer. Porque a nossa profissão tem prazo de validade e muito curto, e para você ser bom tem de se dedicar, não pode fazer nada junto, pode depois que parar de dançar. Eu acho que tem de ter produtividade sendo bailarino ou não. Eu não queria não produzir e produzir para mim era dançar, eu não entrei para o Theatro para ser funcionário eu entrei para ser bailarino. Eu tinha medo de dedicar 30 anos da minha vida e de repente você esta sem faculdade e sem uma outra profissão. Porque não dá tempo de você ter uma outra profissão. No entanto enquanto bailarino eu pude estudar porque eu estudava a teoria e ao mesmo tempo a pratica no dia a dia. Quando eu ia para o Theatro fazer aula eu também observava a aula com olhos de quem queria dar aula, não copiando a aula, mas entendendo a mecânica da aula, a maneira como era dada a aula. Você analisa os professores, os melhores e analisava como a progressão pedagógica tinha resultado em nos. Dança e um vicio que não tem cura e você tem que conviver com aquilo.


ROTINA
A rotina nesses anos que estou lá dentro não mudou muito. O dia começa com uma aula clássica de uma hora/uma hora e meia seguida de um intervalo e depois ensaios. Os ensaios são distribuídos então você não entra na sala as 11 e sai as 16hs. Você tem sua hora de ensaio dentro desse período. Mas quando você não esta num ensaio ou você esta assistindo um ensaio, ou você esta se alongando. Houve uma época que ensaiávamos ate as 18 horas, mas depois houve um acordo não para mudança na carga horaria, mas de trocar o horário de almoço por um intervalo pequeno porque os bailarinos não almoçam como deve ser porque vão ter ensaio depois. Comem na verdade uma fruta, uma barra de cereais, alguma coisa que te de energia, mas não um almoço. Com isso saiamos um pouco mais cedo e aí e que íamos almoçar.


CURIOSIDADES
Na minha época as pessoas mais divertidas eram o Paulo Arguelles e o (Carlo) Mascheroni. Eram pessoas de um astral incrível, excelentes companheiros. Mascheroni é uma pessoa a quem eu devo muito, sempre foi um amigo fiel inclusive eu sofri um acidente de trabalho e a Fundação (Theatro Municipal) estava sofrendo uma mudança e eu sofri uma ruptura de ligamento no joelho e por isso fiquei afastado um ano e meio e o Mascheroni estava presente numa reunião em que fui excluído do quadro de funcionários porque alegaram que eu poderia ter me machucado em qualquer lugar e que eu estava alegando acidente de trabalho para me beneficiar. Nessa hora ele se manifestou muito aborrecido e alegou que ele era testemunha de que eu havia me machucado em cena aberta no espetáculo ao lado dele, como de fato foi. Estava em cena quando houve o rompimento e ele viu e ouviu e se hoje eu continuo no Theatro Municipal eu agradeço a ele. E uma curiosidade ruim, mas boa ao mesmo tempo. Lembro uma vez nos estávamos dançando Três Ivans (ele não dançava) numa montagem de Quebra Nozes de Tatiana Leskova, e os Três Ivans era uma dança meio caráter/folclórica russa e os rapazes dançavam de peruca loura, peruca Chanel. Um dia quando entramos na sala estava o Mascheroni mais dois de peruca para fazer aula. Eles faziam muitas brincadeiras. Acho que o Paulinho e o Mascheroni éramos David e Dennis da época de vocês. Mascheroni numa Floresta Amazônica, numa remontagem, a primeira cena e uma aldeia de índios e alguém olhou da coxia e falou – acho que tem gente demais no palco. Tinha a cena onde os índios trabalhavam na aldeia fazendo as coisas que normalmente faziam na aldeia e nesse dia, dia uma índia com os cabelos longos batendo num pilão – era o Mascheroni vestido de índia. Ele também fez isso em Coppélia. Eu fazia o padre no terceiro ato e o Mascheroni entrou de estalajadeira, a dona da estalagem.
Ele conseguiu um tecido exatamente igual da roupa do estalajadeiro e fez uma roupa de estalajadeira – a mulher do estalajadeiro. Era muito engraçado, o Mascheroni já tinha parado de dançar, estava meio gordinho, e a gente pensando quem é essa criatura, ele passa por mim e me serve um copo de vinho e diz – gostou querido? – e eu comecei a rir. Tem uma também que aconteceu comigo, já foi no finalzinho, eu já estava começando a parar de dançar e estava fazendo La Fille mal gardée – fazia Mme Simone, e no intervalo eu estava com muita dor de cabeça. O peruqueiro colocava uma faixa elástica muito apertada na minha cabeça para poder prender os grampos. Aquilo apertava a minha cabeça e prendia a circulação. Imagina duas horas, duas horas e meia, o tempo que durava o ballet com aquilo na cabeça. Então no intervalo eu tirava aquilo, colocava a cabeça para baixo para o sangue circular e poder aliviar um pouco a dor. Na pressa eu coloquei a peruca, mas não ficou tão bem colocada. E no final do terceiro ato eu senti a peruca subindo e ficando na minha cabeça igual a um chapéu. Tinha uma bailarina que ficava do meu lado, a Inês Pedrosa, que fazia carinho, e ela puxava a peruca pra baixo e a peruca subia, ela puxava e a peruca subia e a agonia que eu passei naquele momento e alguém passou por mim e disse tira o lenço do pescoço e coloca na cabeça. Foi o que eu fiz e consegui não passar o vexame da peruca cair. Mas aconteceu com um colega nosso, o Joao Wlamir. Foi numa temporada em que eu fazia um outro papel, acho que amigo de Franz. Num determinado momento a Mme Simone desmaia e as bailarinas ficam em volta dela e nesse momento uma delas pisou na peruca., quando ele levantou a peruca ficou no chão, e ele e careca, a plateia veio em baixo todo mundo riu. Ele se abaixa e enfia a peruca novamente só que enfiou ao contrario, o coque dela ficou na frente. Comigo aconteceu uma outra. Eu estava chegando no corpo de baile. Foi numa temporada de D. Quixote, muito boa, lembro que fizemos uma media de 23 espetáculos todos com casa lotada. Lembro que tínhamos uma recita no sábado e duas no domingo. A de sábado acabava muito tarde e a de domingo era de manha cedinho – seção mau hálito. Nessa época eu morava no Meier. Cheguei muito tarde em casa. Coloquei o despertador ele tocou, mas eu desliguei e continuei dormindo. Por graça divina eu abri o olho e disse perdi a hora. Na época eu tinha uma motocicleta. Lembro que eu levei 11 minutos par ir de casa ate o Theatro. Peguei a mochila, troquei a roupa sai. Se quer escovei o dente, lavei o rosto ou penteei o cabelo. Quando eu entrei no Municipal e peguei o elevador as pessoas estavam descendo no palco, já indo para o palco e eu estava chegando. Subi, joguei a mochila na bancada enfiei a roupa e desci. Quando eu desci, eu dançava com a (Ana) Quevedo, entrei parei e fiz a pose inicial ela virou e disse onde você estava e eu disse acabei de chegar de casa. Abriu a Cortina e começou o espetáculo. Fiquei bastante nervosa. Numa outra vez era a primeira vez que eu ia ver a Cecilia Kerche dançando de fato. Era um Quebra Nozes. E ela era tão perfeita que fiquei embevecido, fiquei tão hipnotizado que esqueci de entrar na coda.  Na época o assistente era o Jorge Siqueira e eu me pelava de medo dele. E agora o que é que vou fazer!!!! Quem dançava comigo era a Teresa Christina Ubirajara. O Jorge chegou e perguntou o que aconteceu um buraco na coda e a Teresa imediatamente falou ele estava passando mal ele estava quase vomitando e saiu correndo para o banheiro. Ele queria entrar, mas eu disse não vai vomitar no palco? Ela salvou a minha vida.


BAILARINOS DA EPOCA

PRIMEIRAS BAILARINAS
Alice Colino (que estava parando), (Heliana) Pantoja, estavam em ascensão , mas já estabelecidas – Ana Botafogo e Cecilia Kerche (solista fazendo primeiros papeis e sendo experimentada), no auge Nora Esteve e Aurea Hammerli ( recém chegada do exterior)  Solistas – Silvia Barroso , Lourdja Mesquita, Marcia Gaggioni, Sandra Queiroz, Bettina Dalcanale, Teresa Augusta, Norma Pinna,  que tinha ido para S. Petersburgo por 3 ou 4 anos e voltou para o TM , Patrícia Waisman, uma bailarina tão linda, tinha uma classe , um requinte, e ai dizem que a personalidade das pessoas ela e transparente  e e verdade. A dança da Patrícia e bem como e a personalidade dela. A dança da Patrícia e bem como e a personalidade dela. Tinha uma finesse, uma dedicação profunda, e a dança dela era assim.

BAILARINOS
Francisco Timbó e Paulo Rodrigues,



DIRETORES, MAITRES E CONVIDADOS
Rubens Echeverria de quem eu guardei muita coisa, ate hoje uso elementos que ele utilizava e que eu achava muito importante na construção da aula,
Jorge Siqueira que foi uma pessoa muito boa para nos,
Jane Blauth, uma professora divina
D. Eugenia (Feodorova)
D.Tania (Tatiana Leskova)
Rosália Verlangeri
Yuroslav Slavick – foi bailarino em Praga, formado pela escola do Teatro Mariinski, voltou ao Mariinski para se formar em pedagogia, voltou para a escola de Praga como diretor onde permanece até hoje. É um baluarte, ensinava sob todos os aspectos, humano, técnico, artístico, tanto ele quanto a esposa, mas mais ele.
Jacque Lamou da Opera de Paris
Ivan Busga de Praga
Boris Storojkov ficou conosco10 anos, ele não e só um bom professor ele e uma pessoa boa, honesto, justo, tão honesto e tão justo que foi embora. E uma pena, foi uma perda para nos.
Ivan Busga também de Praga
Elizabeth Platel, Claude Bessi,
Maria Palmerim, de Portugal que remontou Les Noces

Tenho orgulho de tudo que aprendi. Uma vez falei para o Eric a a Amelinha – vocês não ne ensinaram só ballet vocês me ensinaram a aprender. Quando se ensina um aluno a aprender ele aprende com qualquer pessoa, ele aprende ate morrer, mas também eu acho que eu olho por onde deve ser visto. Eu não entendo como as pessoas tem acesso a tanto material e não aprendem.

PIANISTAS
São pessoas importantíssimas porque o andamento e que faz a dança ter qualidade e sem pianista você não consegue alterar o andamento do que está sendo dado, não da para mexer no CD ou no iPod, só se parar e trocar de faixa.
Hoje e muito difícil alguém querer ser pianista para ballet porque não tem emprego. Ninguém quer contratar pianista para tocar em aula. Eu chamo isso de economia porca. Porque quando você oferece uma aula de ballet sem piano, você oferece uma aula de ballet sem qualidade. Não adianta você contratar um professor maravilhoso, contratar os mestres dos mestres e dar uma aula com CD e dentro de um espaço que parece um quarto de empregada. Como você vai dar aula de ballet numa sala em que o cara atravessa a sala com um salto? A barra e colada na parede, você vai dar um exercício de frente para a barra o pé bate na parede. Hoje em dia abrir uma academia de ballet e fácil, as pessoas não sabem o que e na verdade uma academia de dança, para ensinar dança no sentido de verdade. Se tem barra esta bom, se não tem também esta bom, de qualquer jeito este ótimo.
Ilka Jardim, D. Aparecida, Inês Ruffino, Geraldo Barbosa, D. Coralia, Sueli Palha,
Eu lembro que uma vez fizemos uma apresentação de Choppinianas (Les Sylphides) no Theatro Municipal, e como essa peca foi criada para piano, a direção na época que era de Tatiana Leskova levou o ballet só com piano – Inês Ruffino foi que tocou a peca completa e de maneira brilhante.
A Escola do Bolshoi tem pianistas esplendidos. Todas as aulas são com piano inclusive as aulas de danças caráter. Todas as 11 salas têm piano de cauda. A escolar tem 10 pianistas que trabalham em horário integral. Atuam como pianistas e como professores. Ensinam teoria musical, historia da musica e piano também


BALLETS MONTADOS
D. Quixote, Quebra Nozes, Coppelia, Giselle, Lago dos Cisnes, Choppinianas (Les Sylphides), Les Noces, Romeu e Julieta, Megera Domada, Eugenie Oneggin, Bela Adormecida, Concerto (Rodrigo Pederneiras), Sagração da Primavera,  ballets do Tindaro Silvano, ballets da Roselli Rodrigues, ballets do Dennis tanto para o Corpo de baile quanto para as operas, Spectre de la rose, Raymonde,  Suitte en blanc, eu acho um orgulho a Cia ter dançado esse ballet e gostaria que a Cia pudesse dançar novamente. É um ballet dificílimo, um clássico puro, um ballet bem acadêmico, pura técnica, e que o Corpo de baile nunca mais tinha podido fazer.

LECIONAR DANCA
Desde a gestão do Marcelo Misailidis ele me chamou e perguntou como eu gostaria de participar. Eu disse que gostaria de dar aula. Eu já havia sido indicado numa pesquisa previa. Numa reunião com o Boris e D. Eugenia eles perguntaram quem eles indicariam. E os dois me indicaram. 

JA COREOGRAFOU?
Não tenho nenhum talento para coreografia. Eu gosto de ver o ballet varias vezes. A primeira vez como publico, aquele publico que não olha se o pé esta esticado, se a perna subiu ou não subiu, olho como obra de entretenimento. E sempre que eu olho qualquer coisa que eu fico com esses olhos eu não gosto. Inclusive já recusei trabalho como coreografo. Uma coisa que faço também e edição de musica. Tenho bom ouvido, gosto de musica e de computador.  

MENSAGEM
Ame verdadeiramente a dança porque as instituições podem trair você, as pessoas podem trair você, mas a dança nunca vai trair você

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